sexta-feira, 3 de novembro de 2017



Pão com milho (reverberado num descanso crepuscular - para Adiron Marcos -|- transversal caminho)



Arte arde na pálpebra dos dentes inferiores.
Antes tomados como carvão
em pesadelo de estudante sem pernas.
Olhar do sono entrecortado em cruzes
esperanças de bolo no dia embotado ,
ainda que lilás .

Nossos pais fazendo as pazes.
Saudando possível instante de aurora
Em que uma filha acontecesse .
Hora sem navio.
Olho sem reter
Absurdo de expandido ser
Em verso e carne, o abismo não nos engoliu.
Luz e sombra de cinco segundos em respiração
desmanchadas
Do clima já não sabe, nem do nariz.
Agora tem a paz de um Danone à sua frente.

Mas a varanda é da gente
Gente que luta no pensamento pra defender o sonho:
realidade em sensível expoente
E no braço da noite quando nadadores
voam e as borboletas somam gestos de chuva
calmante na barriga do Brasil-fogueira ,
a Folia vem com as estrelas do Oriente.

Por meio do violão em escala de Sol-noite.
Eu fico a desejar que o toc seja terra
"Pro fundo da terra pro fundo da terra"
E sobre o amor nenhuma vergonha mais.

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