quinta-feira, 7 de setembro de 2017



Casos de dúvida sobre nós

(Para Vitor Pordeus, Thi Cardoso, Hedwiges Quintão, Adiron Marcos, Victor Moraes e Toby)

Conversa de bêbado valendo mais que muitas gravatas
Neste Território que não se fez Pindorama
Vibrião se assenta em garranchos e óbitos
Sob a luz da Alta no céu Completa
Outrora, eram skates jogados pelas curvas 
Antes de sumirem do Largo do Verdun
Pois não queriam ser guardador de carros...

Meninos cheiram algo do chão
Nunca independentes
O diálogo não tão claro quanto Ela do céu
Qualquer vapor que venha não é de nossos cabelos
Não é do Sebo aberto
Nem da Casa das vassouras
Cada InfÂncia que tivemos guarda
Uma espécie de pestana molhada

Os fogos se afirmam como chama de outro lugar
Tudo quase oco, de repente, chuva verde-vermelha
Era Fanfarra sem divisão de círculO
Raios timbrados na Torre do Tombo
Nunca lida
Somos frutos de novelas por horas cravadas, suas toscas emoções
É só a tinta azul correndo nas veias de nossa Árvore

Quanto Nomes não perdemos
Enquanto Ismália, Ofélia e Orfeu se dissolviam...
Dias de noite
Muito do dano os doíam
O mesmo engano humano que mirou Medusa’s eyes
Agora comenta com Capitão Ahab
Sobre as águas de tão vasto Ego

Almas que partiram pra voltar no Índicore
Aromatizando o punho e a jaqueta de Thi
Quando houve chuva na Lapa
Abrigo: agradecida pelo calor do gesto
Noites que vão sem nau no mar- Irmãos, onde, vamos?
São folhas caídas no movimento das máquinas
(Já se foram por demais tempo gastas)
Até que sejam todas as fímbrias secas
Como no Início em que nos olhávamos
E víamos

Nenhum comentário:

Postar um comentário